Sexta-feira, Setembro 20, 2024

Vereador acompanha a realidade dos CMEIs e aponta irregularidades

Em visita aos CMEIs, o vereador Júnior Geo encontra irregularidades e critica o projeto que prevê a substituição de docentes por monitores.

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Por Gabriela Melo

O vereador professor Júnior Geo (PROS) tem visitado Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) para conhecer a situação dos alunos e professores. Em suas visitas, encontrou irregularidades tendo em vista as competências do Executivo no que se trata da educação. Em tribuna, nesta terça, 18, Júnior Geo citou um ofício e uma portaria encaminhados pela Secretaria de Educação aos CMEIs que determina que as salas não fiquem em hipótese alguma sem a presença de um professor regente e que não ultrapassem o número determinado de alunos por professor.

Ao contrário do que determinam os documentos, Júnior Geo diz ter encontrado salas lotadas, poucos professores e com a presença de monitores que segundo a nova lei é preciso apenas ter nível médio, o que é contrário a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Além disso, os monitores estariam chegando aos CMEIs por meio de chamadas informais por parte do Executivo. A situação permite que qualquer estranho entre na escola e tenha contato com as crianças, além dos próprios monitores não serem previamente selecionados para avaliar a aptidão para o trabalho, colocando em risco a segurança das crianças.

O vereador Joaquim Maia manifestou apoio ao posicionamento de Júnior Geo e citou a criação de creches prometidas pela gestão. Joaquim Maia pediu celeridade ao município, segundo ele, há uma demanda reprimida em Palmas, entregando um serviço de pior qualidade à população. Júnior Geo solicitou ao presidente da Câmara que encaminhe um ofício pedindo informações sobre o atraso das demandas reprimidas das CMEIs paradas.

Em crítica a Júnior Geo, Milton Neris (PR) afirmou que os argumentos são vazios e que os professores de Palmas são muito bem pagos, utilizando o exemplo da esposa de seu próprio pai, cujo salário se aproxima a R$ 10 mil. Geo rebateu. “A lei não está sendo obedecida, é inconstitucional por colocar monitores com atribuição de professores. A precarização da educação existe. Nós temos avanços, mas também temos problemas, não podemos fechar os olhos e simplesmente esquecer da sociedade que o elege para se tornar representante da atual gestão”.

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