Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Professores da rede de ensino municipal aprovam indicativo de greve

Após discutir com o Executivo e não chegar a nenhum resultado, os professores definiram indicativo de greve em busca de soluções para inúmeras pautas, com destaque para a nova lei referente aos monitores nos CMEIs

Por Gabriela Melo

Em assembleia geral, no último sábado, 29, os professores da rede de ensino municipal aprovaram um indicativo de greve em busca de um posicionamento da prefeitura em relação às dificuldades encontradas pela categoria. As reivindicações são que o Executivo Municipal reveja assuntos como o projeto relacionado aos monitores nos CMEIs, o projeto de lei n° 25/2015 que prevê as progressões dos servidores com diversos questionamentos apresentados pelas categorias e o legislativo, a eleição dos diretores, meritocracia, dentre outras.

Na ocasião, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) dialogou com os professores que convidaram o vereador professor Júnior Geo a acompanhar e se posicionar na assembleia. Júnior Geo foi aplaudido pela categoria que se mostrou grata pelo apoio. O parlamentar esclareceu dúvidas sobre os encaminhamentos dos projetos pela Câmara e se posicionou mais uma vez em apoio à luta, tendo em vista que já tem questionado o executivo pelas dificuldades em pauta e não obtém respostas.

A opinião do vereador sobre as greves de um modo geral nas redes de ensino já havia sido exposta durante a semana em tribuna. “É resultado de um desgaste sequencial em busca de melhores condições de ensino e da construção de um país digno principalmente para aqueles que necessitam de uma educação pública de qualidade. Não estou afirmando que a greve é a única forma de luta, mas em muitos casos se vê como necessária”, afirmou Geo.

O representante do Sintet, Joelson Pereira declarou que o Sindicato tem tentado destravar as pautas e buscado diálogo desde o início da gestão, mas não obteve sucesso. A situação teria se agravado após a aprovação do projeto relacionado aos monitores e a diminuição do quantitativo de funcionários nas escolas. Segundo Joelson, se o governo não atender a pauta a contento até o próximo dia 15, haverá outra assembleia para deliberar sobre a greve. O prazo é para dar ao Executivo oportunidade de resposta.

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