A equiparação salarial e o fim do teto limite para auxílio alimentação foram destacados pelo parlamentar em sessão ordinária
Por Camylla Costa
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 24 – que contou com a presença de servidores do município – o vereador professor Júnior Geo criticou o Carreira Justa. Para o parlamentar, ao contrário do que foi apresentado, o projeto não sinaliza a equiparação salarial necessária aos servidores municipais. “Houve inúmeras promessas de libertação e solução para os servidores. Mas nada foi feito”, enfatizou o vereador.
Além disso, Geo reforçou que os recursos disponibilizados hoje para o Carreira Justa são insuficientes para a execução efetiva do projeto. “Sabemos que antes, R$ 27 milhões estariam disponíveis. No entanto, a prefeitura reduziu para R$ 6 milhões”, destacou o parlamentar.
Outro ponto criticado pelo parlamentar, na ocasião, foi a limitação de teto para recebimento de auxílio alimentação em razão do aumento da data-base. Conforme o vereador, o direito é de todos os servidores. “Se você recebe um salário ou quatro, a necessidade de alimentação continua existindo”, disse. Geo também destacou durante a sessão que continuará defendendo a luta dos servidores na Casa de Leis.
Gastos abusivos da gestão
Ainda segundo o vereador, por volta do dia 15 de fevereiro de 2016, foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) a venda de dois lotes públicos de aproximadamente 975 m², localizados próximos à rodoviária, por R$ 17.550,00, cujo valor de mercado equivale cerca de R$ 2 milhões.
Embora tenha voltado atrás na decisão, para Geo, este tipo de atitude mostra que o município não administra os recursos como deve e deixa a desejar nas demandas urgentes, como a dos servidores municipais. “Se está praticamente doando lote, é porque o dinheiro está sobrando”, pontuou.