Por Gabriela Melo
O parlamentar lembrou que os professores vêm sofrendo com as pendências deixadas pela gestão municipal e alertou para as reações ao não cumprimento do acordo.
O vereador professor Júnior Geo (PROS) fez uso da tribuna na sessão ordinária desta quarta feira, 13, para relembrar aos colegas do acordo não cumprido pelo Executivo com os professores da rede de ensino municipal. A categoria teria se reunido na noite do dia anterior com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) para debater as reivindicações não atendidas e definir novas estratégias de cobrança diante do acordo não cumprido pela gestão.
Segundo o parlamentar, os professores continuam enfrentando dificuldades quanto a ausência da eleição de diretores, as progressões atrasadas, a climatização e superlotação das salas. “Temos que ficar atentos a respeito de possíveis ações por parte da categoria. Não estou afirmando que existirá greve, mas se o município faz acordo e não cumpre, quem acaba sendo penalizado são os professores e a sociedade”, afirmou Geo.
O alerta foi feito com base em visitas de fiscalização às escolas e contato com a categoria, para colher demandas da educação e buscar soluções às dificuldades por meio da Câmara Municipal de Palmas, ações de costume em seu mandato como vereador. Diante destas demandas, Geo tem demonstrado preocupação, antes mesmo de a greve ocorrer, sobre a situação que se encontram as escolas por afetarem tanto as crianças quanto os professores.
Reivindicações feitas na greve de 2015
1- Não aceitação de imposição da data para reposição do dia 29 (a comunidade escolar deveria decidir e não apenas a “equipe diretiva”);
2- Climatização das salas das Unidades de Ensino;
3- Retirada do PL/25 (descaracterizaria os PCCR);
4- Revogação do projeto salas integradas, referente à presença de monitores em sala de aula com o questionamento da categoria de que estaria substituindo professores;
5- Cumprimento integral do PCCR (eleições para diretores(as) escolares, pagamento das progressões e titularidades e o fim da meritocracia);
6- 30% do orçamento para a educação, como prometido em campanha;
7- Reajuste a partir do custo aluno;
8- Revisão da modulação;
9- Pagamento do 1/3 de férias.