Vereadores da base aliada do prefeito Carlos Amastha (PSB) têm se ausentado das sessões, impedindo o andamento dos trabalhos no legislativo da cidade de Palmas devido à falta de quórum.
Por Gabriela Melo
O vereador professor Júnior Geo (PROS) fez uso da tribuna nesta terça feira, 19, para questionar a ausência dos colegas da base do prefeito às sessões que tem impedido votações de requerimentos e Projetos de Lei na Câmara Municipal. O parlamentar lembrou, dentre os projetos de interesse do próprio Executivo, o caso do “Nota Palmense Premiada”, enviado há dois anos por Geo como sugestão e nome inicial “Nota Fiscal Legal” e desengavetado em ano de eleição pelo prefeito com o novo nome. Este e outros projetos que contribuem para a promoção da gestão continuam aguardando a presença da maioria para serem deliberados.
A oposição composta por Junior Geo (PROS), Joaquim Maia (PV), Emerson Coimbra (PMDB), Lúcio Campelo (PR), João Campos (PSC), Milton Néris (PP) e Rogério Freitas (PMDB) estava completa na sessão de hoje, se fazendo presente apenas o vereador Felício Costa (PTB) da base aliada, mas ainda assim, não resultou na maioria necessária de 10 vereadores para votarem os trabalhos na Câmara. A falta de quórum decorrente do não comparecimento dos vereadores da base ao Legislativo Municipal vem se repetindo há um mês e as pautas continuam trancadas.
Os parlamentares presentes afirmam que a ausência dos parlamentares ao Plenário se deu por solicitação do prefeito, para atender aos seus interesses e conveniências. “Questiono mais uma vez se realmente os demais colegas estão aqui para representar a sociedade ou os interesses do prefeito, esta situação é vergonhosa”, afirma Geo. Em conjunto com os colegas, o professor já havia sugerido a possibilidade de corte de ponto dos ausentes, cuja proposta foi mais uma vez recusada. Enquanto isso, os dispostos a dar andamento nos trabalhos legislativos esperam o posicionamento dos vereadores apoiadores do prefeito.