Segundo o vereador, existem outras opções mais econômicas para substituir o contrato de 13 milhões de reais previsto para serem gastos com levantamento fotográfico da cidade. Evidencia que o serviço é necessário, porém, o custo deve ser repensado.
Durante a sessão ordinária que marcou a abertura do ano legislativo municipal desta terça-feira,7, o vereador professor Junior Geo pontuou diversos assuntos. Dentre eles, citou o crédito de 60 milhões de dólares do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), o pagamento da data-base dos servidores municipais, os reajustes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e sobre o contrato de fotos áreas de Palmas para auxiliar a execução planta de valores.
Junior Geo questionou o valor do contrato de aerolevantamento da capital. De acordo com o vereador, a expansão diária do município faz com o levantamento fotográfico não seja tão efetivo em relação ao alto custo do serviço. “Esse levantamento é de extrema importância. Porém, o crescimento da urbanização da capital requer um serviço que precisará ser refeito em pouco tempo. Por isso, questiono a verba de 13 milhões reais desse contrato, justamente porque existem outras formas mais baratas de para o serviço de fotos aéreas da capital”, justificou Geo.
Para embasar ainda mais sua justificativa, o vereador citou o exemplo da cidade de Marabá, no estado do Pará. “Conversei com o secretário do município de Marabá, que tem sua extensão maior que a da nossa capital. Esse mesmo serviço foi feito lá e não chegou a custar cinco milhões de reais”, explicou.
A Prefeitura de Palmas fechou um contrato com uma empresa de aerolevantamento por mais de R$ 13 milhões. A Engefoto Engenharia e Aerolevantamento S. A vai tirar fotos aéreas da capital, que vão servir, entre outras coisas, para auxiliar na elaboração da nova planta de valores de Palmas. Esse documento é o que determina o custo do Imposto Territorial Predial Urbano (IPTU) para o morador.