Ao apresentar o seu relatório pelo prosseguimento do processo de impeachment do governador afastado Mauro Carlesse (PSL), o relator deputado Professor Júnior Geo (PROS) afirmou que são muito graves os crimes denunciados, praticados pelo governador afastado. O relatório final será lido e votado pelos deputados estaduais, durante sessão ordinária desta terça-feira, 8, no plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto).
Plansaúde
De acordo com o relator Professor Júnior Geo, o esquema de corrupção e recebimento de propinas montados a mando do governador afastado, retinha ilicitamente os pagamentos relativos aos atendimentos dos beneficiários do Plansaúde, Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Tocantins. “Durante a pandemia, muitas pessoas podem ter morrido porque deixaram de receber atendimento médico pelo Plansaúde que estava suspenso em função do não pagamento de propina ao esquema montado pelo governador afastado” – destaca.
Delegados de Polícia
O relator considerou também muito grave a suspensão da inamovibilidade dos delegados de polícia do Tocantins, para que não dessem continuidade às investigações de corrupção praticada pelo grupo político do governador afastado. “Foi um processo crescente e contínuo administrativo e de controle e intimidação aos delegados de polícia civil que realizavam investigações de combate à corrupção contra ele ou o seu grupo político” – relata.
Flagrante forjado
Para o deputado Júnior Geo, é inadmissível, para a conduta de um governador, utilizar a estrutura da Policia Civil do Estado para forjar um flagrante de tráfico de drogas, a exemplo do que foi realizado pelo governador afastado, para incriminar pessoas que nada tinham a ver com o que foi supostamente montado, em virtude de problemas conjugais do denunciado. “Os atos do governador afastado atentaram contra os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, contrariando a legislação.
