O deputado estadual Professor Júnior Geo (PSDB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Tocantins para expressar sua preocupação com a segurança nas unidades penais do estado. Segundo ele, o excesso de trabalho imposto aos policiais penais é resultado da falta de efetivo na Polícia Penal, que decorre da ausência de concursos públicos no estado. “A solução para o problema está nas mãos do Estado, e ele precisa resolver isso”, afirmou Geo durante a sessão plenária de terça-feira, 25 de março.
Sobrecarga de trabalho
Geo defendeu os policiais penais, que, segundo ele, estão sobrecarregados e têm direito a folgas. “O efetivo não é suficiente para atender à demanda, e estão cobrando dos policiais que cumpram plantões extras, sendo que esses plantões não são obrigatórios, mas facultativos. A justificativa do Estado é a falta de efetivo, e a solução do problema está nas mãos do Estado: realizar concursos públicos”, explicou.
Problema além da Polícia Penal
De acordo com o deputado, há uma tentativa de obrigar judicialmente os policiais a fazerem plantões extras não obrigatórios. Além disso, a sobrecarga de trabalho não é exclusiva da Polícia Penal; ela também afeta as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e a Educação, em diversas áreas.
Risco para todos
Júnior Geo destacou sua preocupação com a vida não apenas dos policiais, mas também da sociedade em geral. “A vida dos policiais penais, bem como a vida dos detentos e de todos que se encontram envolvidos, corre risco diante dessa situação”, alertou o deputado.
Problema para o Igeprev
Geo argumentou ainda que a ausência de concursos públicos por mais de 10 anos, combinada com o excesso de contratados, gera um problema sério para o Igeprev. “Os contratados recolhem contribuição previdenciária junto ao INSS e, como não são efetivos, deixam de contribuir com o Igeprev, gerando prejuízo ao instituto”, concluiu Júnior Geo.
