Sábado, Setembro 21, 2024

Palmas pode ter posto de combustíveis com preços mais acessíveis, mas atual gestão não apoia

Durante a sessão ordinária desta quarta, o vereador Júnior Geo evidenciou que nova empresa depende apenas da autorização do Executivo Municipal

Por Camylla Costa

O motivo do Executivo Municipal estar impedindo a construção de um posto de combustíveis que promete praticar preços mais acessíveis para a população palmense foi questionado pelo vereador professor Júnior Geo durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 16. De acordo com o parlamentar, o empresário Wenceslau Gomes Leobas – morto a tiros no dia 28 de janeiro – já estava com todos os laudos e avaliações necessárias para a construção de um posto de combustíveis com valores similares aos praticados em Porto Nacional, dependendo apenas, agora, da autorização do atual gestor de Palmas.

Conforme Geo, o Executivo afirma que uma lei municipal impede a construção de posto com menos de 1.500 metros de distância de outro e por isso não assina o documento de autorização. No entanto, esta legislação fere o princípio da livre concorrência e prejudica a população palmense que hoje paga preços abusivos para abastecer seus veículos.

“A existência de uma lei que impede investimentos na cidade e não permite a livre concorrência é injustificável”, destacou o parlamentar ao lembrar também que na Capital existem postos construídos recentemente com a mesma situação não permitida.

Para o parlamentar, esta atitude da gestão evidencia falta de comprometimento e preocupação com a sociedade que por sua vez já paga inúmeros impostos. “Gostaria que os palmenses, ao parar em um posto para abastecer, se lembrassem de quem é o responsável por isso: o atual gestor de Palmas, que poderia sanar este problema com uma assinatura”, afirmou Júnior Geo.

Também na sessão, o vereador elucidou que defende a construção do posto por acreditar que esta pode ser uma possível solução para o sobrepreço praticado atualmente pelo mercado de combustíveis de Palmas. Geo reforçou ainda que há documentos que comprovam a alegação feita na ocasião e que a família de Leobas já recorreu à justiça para reverter a situação.

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