A informação de assédio e pressão para venda de lotes no Aureny III que supostamente serão atingidos pela construção do BRT (Bus Rapid Transit) motivou o vereador professor Júnior Geo (Pros) a garantir que solicitará o projeto da obra para averiguar a área de desapropriação atingida.
Segundo o parlamentar, existem denúncias a serem apuradas de que o Executivo demarcou uma área superior à necessária. “Precisamos checar a informação. Porque se proceder, qual o interesse da gestão em desapropriar uma área maior? Vai beneficiar alguém especificamente? Ficaremos atentos para que os moradores atingidos com o empreendimento não sejam injustamente prejudicados”, defende o vereador.
Júnior Geo citou exemplos de desapropriações desnecessárias, como o da residência de seus tios em Porto Nacional, que supostamente seria atingida pelo lago formado a partir da construção da usina Luiz Eduardo Magalhães, localizada na cidade de Lajeado, e não ocorreu. “Eles vieram a falecer depois de desgosto, porque para pessoas idosas o valor histórico é impagável. E agora, no caso do BRT, o Executivo determinou um canal para construir a obra e precisamos averiguar a quilometragem a ser desapropriada a partir da área demarcada do corredor exclusivo para implantação do projeto”, reforçou.
Pesquisa
O vereador também rebateu na sessão desta quarta-feira, 25, a informação do parlamentar Milton Neris (PR) de que a atual gestão está com o índice de 90% de aprovação pública, segundo pesquisas. “Fazer shows e colocar pesquisadores para medir o nível de satisfação do público com certeza a gestão terá 90% de aprovação mesmo. Precisamos de pesquisas sérias, que sejam feitas de forma adequada com metodologia científica”, contestou.
Rosilda Pereira
Assessora de imprensa