O atraso na entrega do posto de saúde do Aureny IV foi questionado pelo vereador professor Júnior Geo (Pros) ao titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Luiz Teixeira, durante audiência pública de apresentação do relatório do quadrimestre deste ano da aplicação dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), na sessão dessa quarta-feira, 27.
Segundo informações do parlamentar, o posto de saúde foi fechado em novembro do ano passado, com previsão para que a unidade de saúde fosse entregue à população em fevereiro deste ano. Não ocorrendo, o prazo foi prorrogado para até o dia 30 de maio. “A população de quatro bairros está prejudicada e vai continuar recebendo atendimento precário, porque a gestão novamente não vai conseguir cumprir o prazo de conclusão da obra esse mês, pois hoje já é dia 27. Nem com o dobro de trabalhadores a reforma do posto será concluída nesse prazo”, afirma.
De acordo com o vereador, o posto de saúde, além de atender os moradores do Aureny IV, ainda atende os bairros Bertaville, Irmã Dulce e Setor Universitário.
Outros questionamentos do parlamentar foram com relação à compra de picolé e pipoca com recursos do Fundo Municipal de Saúde, os custos da reforma do prédio onde será instalado o Centro de Referência em Fisioterapia do Aureny III, a transferência dos fisioterapeutas do núcleo de reabilitação da região Central para a unidade do Aureny III e a aquisição de ônibus para fazer o transporte de pessoas até o Centro de Fisioterapia, em função dos custos e da logística. Além disso, ele quis saber como fica a situação dos aprovados no concurso para o cargo de técnico em radiologia, já que o serviço é feito por uma empresa conveniada.
Com relação ao atraso da reforma do posto de saúde, o secretário Luiz Teixeira disse que a Semus é responsável apenas por elaborar o termo de referência expressando a necessidade do órgão, e que o processo de licitação e contratação, nesse caso específico, é feito pela secretaria municipal responsável por obras públicas, cabendo ao poder público confiar no prazo de entrega estimado pela prestadora do serviço. “A gestão fiscaliza e notifica, mas quem de vocês já contratou o serviço de um pedreiro e recebeu o serviço no prazo estipulado por ele? As obras estão andando e o prazo está dentro da legalidade”, garantiu.
Em relação à compra de picolé e pipoca, Teixeira disse que foram gastos R$ 1.180 de um valor de R$ 2.980 empenhados na aquisição desses produtos para atender as campanhas de vacinação infantil. Segundo ele, o ato é legal e ocorre para desenvolver as ações de vigilância em saúde.
Ao tratar das questões envolvendo o Centro de Referência em Fisioterapia do Aureny III, o secretário disse que Palmas não possuía uma unidade de fisioterapia. “A partir do dia dois seremos referência em fisioterapia, com a inauguração do centro. Depois teremos um igual na região Norte e outro na Central, funcionando em três turnos, das 6 às 22h. Para isso, fizemos o remanejamento de recursos humanos. As pessoas terão que sair da sua zona de conforto e prestar o serviço à população onde é necessário”, rebateu.
Ele ainda explicou o funcionamento do programa que transporta em ônibus as pessoas que precisam desse tipo de tratamento. “A utilização do ônibus para transportar as pessoas que fazem parte do programa é fundamental. Vamos programar e fazer tudo que podemos para atender conforme a organização dos horários”, garantiu. Ele também prometeu enviar ao vereador Júnior Geo e aos demais parlamentares a prestação de contas referente à reforma do Centro de Fisioterapia.
Rosilda Pereira
Assessora de imprensa
